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GRUPO DE CONVIVÊNCIA E MEMÓRIA CENÁRIO DO ENVELHECIMENTO
O envelhecimento é o processo de mudanças universais pautado geneticamente para a espécie e para cada indivíduo, que se traduz em diminuição da plasticidade comportamental, em aumento da vulnerabilidade, em acúmulo de perdas evolutivas e no aumento da probabilidade de morte.
É marcado por mudanças bio-psico-sociais específicas, associadas à passagem do tempo, um fenômeno inerente ao processo de vida, que varia de indivíduo para individuo, de acordo com a genética, com o estilo de vida e pelo meio que o cerca.
Segundo as projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), o período de 1975 a 2025 é a era do envelhecimento onde a população de idosos no país crescerá 16 vezes, colocando o Brasil em termos absolutos como a sexta população de idosos do mundo, ou seja, mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.
Paralelo a essa transição demográfica, ocorre uma importante transformação do perfil das doenças na população, a transição epidemiológica, onde as doenças próprias do envelhecimento que costumam ser crônicas e múltiplas, ganham maior expressão no conjunto da sociedade
Com o envelhecimento populacional e o aumento da longevidade, começaram os estudos, onde as pesquisas durante os últimos 50 anos ou mais, nos forneceram maiores esclarecimentos sobre a fisiologia do envelhecimento, possibilitando uma melhora do arsenal terapêutico, surgindo então a idéia de envelhecimento bem sucedido e a busca constante de melhor qualidade de vida
Envelhecer bem significa estar satisfeito com a vida atual e ter expectativas positivas em relação ao futuro; A busca de condições e variantes de um envelhecimento bem sucedido, com boa qualidade de vida física, psicológica e social, é mais um desafio que devemos enfrentar.
Diferentemente dos países desenvolvidos, o envelhecimento populacional nos países em desenvolvimento, como o Brasil, aconteceu de forma muito rápida e intensa, acarretando uma série de conseqüências que repercutiram e continuam repercutindo nas diferentes esferas da estrutura familiar, social, econômica, política e cultural, uma vez que os idosos possuem demandas específicas para obtenção de adequadas condições de vida. Dentre os diversos setores que são afetados pelo envelhecimento populacional, talvez os gastos com saúde seja o principal, assumindo cifras incalculáveis.
Atualmente, o Brasil parece ter definitivamente “descoberto” a velhice, convertida em matéria de interesse público, a velhice, vem sendo cada vez mais tematizada pela mídia, que abre espaço para um crescente número de especialistas e de serviços voltados para essa faixa etária. No entanto, ainda existe uma grande carência de profissionais realmente engajados no campo da Geriatria e Gerontologia, pois cuidar das necessidades complexas do idoso, não é tarefa fácil, exige tempo, dedicação, estudo e muita paciência.
Hoje, o grande desafio do século XXI, é cuidar de uma população de mais de 32 milhões de idosos ao lado da elevada prevalência de doenças crônico-degenerativas incapacitantes, de maior custo e complexidade. $ 32 MILHÕES!!! Desta forma, pode-se prever que a educação e a prevenção sejam as melhores armas capazes de modificar o panorama atual, contribuindo não apenas para a melhora da qualidade de vida individual, mas também para uma saúde pública mais consciente e eficaz.
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